Existem alguns aspectos que são
impedimentos na vida. Um deles que gostaria de destacar diz respeito a um certo tipo de "orgulho". Estou falando daquilo que é negativo, que prejudica, que causa danos, que paralisa, que
aprendemos a construir como defesa, para nos protejer do
"outro", mas que depois de certo tempo de maturação deveríamos renunciá-lo
à medida que vamos nos aperfeiçoando como “humanos”, na medida
em que vamos conhecendo a nós mesmos e reconhecendo o outro, suas virtudes e limitações. Acredito que a
função da humanidade é de promover o bom convívio através da harmonia construída
sobre o nosso aperfeiçoamento como “seres pensantes” e cognitivos, identificando
os “lugares” desconhecidos da ignorância, vencendo e superando medos que servem
para nos armar contra nós mesmos. A “humanidade” tem a função de desenvolver a
mais nobre de suas virtudes: a humildade!
Portanto, vejo que esse orgulho “negativo”
é um reflexo da ignorância, não em relação ao outro, mas em relação a nós mesmos.
É sinal de fraqueza, de fragilidade e insegurança naquele que se declara forte,
seguro, auto-suficiente, que acha que pode viver só e que não precisa de
ninguém, e que ainda conserva esse "orgulho" como algo importante e valoroso. Mas na verdade, é um mecanismo
que provoca desarmonia, desentendimento, mágoas e solidão. Esse orgulho impede a “humanidade”
de continuar se aperfeiçoando, de gerar novas inquietações, de encontrar novas
alternativas, de criar novos meios que permitam o melhor relacionamento com o
outro e o mundo.
Portanto, podemos escolher entre dois
caminhos: do orgulho com um percurso estéril, improdutivo, de desencontros ou
da humildade com um percurso fértil, produtivo e aberto de possibilidades, de aproximação e encontros.
Que possamos fazer a melhor escolha!
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