domingo, 10 de janeiro de 2016

Nos enxergamos nos outros e nem percebemos!


Geralmente reclamamos dos outros em relação à ignorância, a discórdia, o preconceito e a violência. Ficamos perplexos com as guerras nos outros Países, com a intolerância religiosa, com a corrupção, principalmente na política, com a exploração do trabalho escravo, com uma briga no transito que termina, algumas vezes, em tragédia. Ficamos chocados com a criminalidade e com tanta maldade, não só em nossa sociedade, mas no mundo inteiro. 
No entanto, não somos capazes de nos relacionar bem com a nossa própria família, com nosso vizinho, com nosso colega de trabalho ou colega de escola. Muitas vezes somos intolerantes (trocamos uma injustiça por outra), preconceituosos e arrogantes. Governamos nossa casa com mãos de ferro. Maltratamos nosso cônjuge, nossos filhos (e pior é que transferimos para nossos filhos essa herança maldita que é a “cultura da violência). 
Apontamos o dedo para o outro, ou seja, sabemos identificar as mazelas no outro, mas não as percebemos em nós mesmos. 
Nos enxergamos nos outros e nem percebemos!

Mas podemos buscar singularidade! 
Diante de uma correnteza de "viveres" sem significado, de uma "normalidade imbecil", que não produz nada novo, ainda é possível "remar contra a maré" e buscar novos olhares, novas rotas, novos sentidos, e estarmos em sintonia conosco e com o mundo! 

Como fazer o bem? 
Existe um exercício:
Primeiro começo em casa, amando minha família! 


Por Romeu Oliveira


2 comentários:

  1. Boa noite, Romeu.
    É complicado falar que o que somos, projetamos nos outro.
    Em alguns casos, somos iludidos e quando percebemos e queremos sair, já não podemos, porque o outro não nos deixa sair e, como temos responsabilidades, não podemos simplesmente abandonar o barco à deriva.
    Por amar demais os meus filhos, fiquei quase 40 anos nas mãos de um homem mau.
    Hoje, amargo a rejeição de meus filhos, por ter-me divorciado.
    Abraços carinhosos
    Maria Teresa

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    Respostas
    1. Maria Teresa eu concordo com você. É difícil mesmo... eu tive uma infância muito traumática. Convivi com muita violência doméstica... e sei como é complicado. Eu te entendo. Mas também te admiro pela coragem diante de uma decisão tão difícil que é o divórcio. Muitas pessoas, como minha mãe, não tiveram e acabam se "conformando". Fico na torcida por você, sempre!!
      Um Grande Abraço de um amigo...

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