Geralmente reclamamos dos outros em
relação à ignorância, a discórdia, o preconceito e a violência. Ficamos
perplexos com as guerras nos outros Países, com a intolerância religiosa, com a
corrupção, principalmente na política, com a exploração do trabalho escravo,
com uma briga no transito que termina, algumas vezes, em tragédia. Ficamos
chocados com a criminalidade e com tanta maldade, não só em nossa sociedade,
mas no mundo inteiro.
No entanto, não somos capazes de nos relacionar bem
com a nossa própria família, com nosso vizinho, com nosso colega de trabalho ou
colega de escola. Muitas vezes somos intolerantes (trocamos uma injustiça
por outra), preconceituosos e arrogantes. Governamos nossa casa com mãos de
ferro. Maltratamos nosso cônjuge, nossos filhos (e pior é que transferimos
para nossos filhos essa herança maldita que é a “cultura da violência”).
Apontamos o dedo para o outro, ou seja,
sabemos identificar as mazelas no outro, mas não as percebemos em nós
mesmos.
Nos enxergamos nos outros e nem
percebemos!
Mas podemos buscar singularidade!
Diante de uma correnteza de
"viveres" sem significado, de uma "normalidade imbecil", que não produz
nada novo, ainda é possível "remar contra a maré" e buscar
novos olhares, novas rotas, novos sentidos, e estarmos em sintonia
conosco e com o mundo!
Como fazer o bem?
Existe um exercício:
Primeiro começo em casa, amando minha
família!
Por Romeu Oliveira
Boa noite, Romeu.
ResponderExcluirÉ complicado falar que o que somos, projetamos nos outro.
Em alguns casos, somos iludidos e quando percebemos e queremos sair, já não podemos, porque o outro não nos deixa sair e, como temos responsabilidades, não podemos simplesmente abandonar o barco à deriva.
Por amar demais os meus filhos, fiquei quase 40 anos nas mãos de um homem mau.
Hoje, amargo a rejeição de meus filhos, por ter-me divorciado.
Abraços carinhosos
Maria Teresa
Maria Teresa eu concordo com você. É difícil mesmo... eu tive uma infância muito traumática. Convivi com muita violência doméstica... e sei como é complicado. Eu te entendo. Mas também te admiro pela coragem diante de uma decisão tão difícil que é o divórcio. Muitas pessoas, como minha mãe, não tiveram e acabam se "conformando". Fico na torcida por você, sempre!!
ExcluirUm Grande Abraço de um amigo...