
No princípio houve grande motivação, mas também momentos de desânimo. Surgiram muitas dúvidas e conflitos, sentimento de apego, a vontade de não se desfazer de algumas coisas. A certeza de que outras seriam desprezadas. A angustia com a bagunça, com o recomeço, com a necessidade de se organizar, de achar um norte.
Afinal, como disse meu amigo e colega de faculdade, Jose Carlos Oliveira, em uma conversa: "a desconstrução deixa um campo aberto e vazio para iniciar uma nova construção através da reflexão, estabelecendo novas estratégias para uma melhor edificação."
A mudança nos permite observar a casa realmente como ela é, sem as adaptações, sem os retoques, as acomodações e camuflagens. Tudo fica exposto e cada detalhe se torna importante. A mudança nos confronta, nos coloca com a realidade, e durante esse processo nos deparamos com as mazelas escondidas, com aquilo que foi ignorado ou mal resolvido.
Uma grande oportunidade para fazer uma reciclagem, de separar aquilo que é útil, que será produtivo daquilo que não serve, que não tem mais significado.
Trazendo para o aspecto da vida, a mudança nos move, nos recicla, nos tira da paralisia, da mesmice, da mesma visão. A mudança nos deixa despidos, diante de nós mesmos, tomamos conhecimento de quem realmente somos. E através dessa reflexão temos a liberdade de fazer novas escolhas, traçar novas rotas, respirar novos ares e assim, dar novo significado a nossa existência.
Por Romeu Oliveira

Trazendo para o aspecto da vida, a mudança nos move, nos recicla, nos tira da paralisia, da mesmice, da mesma visão. A mudança nos deixa despidos, diante de nós mesmos, tomamos conhecimento de quem realmente somos. E através dessa reflexão temos a liberdade de fazer novas escolhas, traçar novas rotas, respirar novos ares e assim, dar novo significado a nossa existência.
Por Romeu Oliveira